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e meio.

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

o mundo é um moinho! - tava vendo os arquivos do gpf e encontrei um post de final de ano de 2003 (aliás, não recomendo a ninguém em sã consciência ler algo do primeiro ano deste blog. o resto eu também não recomendo mas, por efeito de comparação, já é mais digerível), extremamente diabético - ainda mais com a vida de vestibulares, possivel saida de santos etc etc etc. nao é isso que importa. o que importa é que o banco real dá dez dias sem juros no cheque especial. o que importa é que naquela época eu citei o Marcelo Rubens Paiva, que citou Vinícius de Moraes e seu clássico o amor não foi feito para ser eterno, mas sim infinito enquanto dure (sic).

e o que ele queria dizer no livro é justamente uma coisa da qual me dei conta naquela época, mas só entendi com a vivência: amamos muitas coisas, todas à sua devida intensidade e duração de tempo.

amamos uma calça jeans velha mas, ainda assim, não dormimos abraçados com ela - isso dura uns 3~6 anos, porque com menos que isso ela nem é tão velha assim, e com mais que isso as chances dela já ter dissolvido são grandes. amamos encontrar um amigo distante o qual não conversamos há muito tempo mas, em 99% dos casos, voces vão trocar algumas palavras, marcar de tomar uma ceva (que pode se realizar ou não) mas no fundo cada um tem uma vida com rumos totalmente diferentes que não vão mais se encontrar -- a não ser nestes casos. e amamos em um belo dia despretencioso conhecer uma pessoa que voce nunca viu na vida, trocar palavras suaves e carinhosas, habble habble habble e, no dia seguinte, sair pela porta da frente e ponto final.

algumas coisas precisam começar e terminar no tempo certo, apenas por efeitos de lenda. é o velho "se mexer, estraga". é por isso que eu nunca liguei de volta pra ela.

4:06 AM.

 

 

/// comentários [1]

Anonymous Anônimo, 5:59 PM \\\

Todo cachorrão explica filosoficamente suas cafagestagens.
E tenho dito. :P

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