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e meio.

quinta-feira, março 25, 2010

lay where you're laying - enfim.

Lidamos, hoje, com uma quantidade de informação de uma dimensão muito mais elevada do que estávamos acostumados. Quando eu digo mais elevada, eu quero dizer coisas da ordem de 1 bilhões de buscas feitas no Google... por dia. Se considerarmos os quase 2 bilhões de pessoas que têm acesso à internet no mundo, cada pessoa faria em média uma busca a cada dois dias.

Quantas buscas no Google voces fizeram hoje?
E para quem essas perguntas eram feitas antes da internet?

A informação está cada vez mais pulverizada, e apenas o saber já não é mais o bastante. São tantas mudanças que não seria estranho se, em breve, trabalhemos em empregos que ainda não existem, com tecnologias que ainda não foram inventadas, para resolver problemas que ainda não sabemos quais são.

E nossos métodos de ensino, estão adequados? Como lidar com a informação, daqui em diante?

Sejamos, então, criativos.

É verdade que a minha criatividade já me levou para a UTI, há alguns meses. Mas a mesma criatividade já me levou ao Japão, 4 anos atrás, numa competição. Entre um e outro, admito: prefiro ir para a terra do Sol Nascente. Talvez até mais longe, se necessário for. Para isso, concordo que não devo parar nunca de estudar, assim como sempre me falaram (ou então acordarei um dia desses na UTI novamente).

Mas, primeiramente, preciso ter idéias, para saber O QUE estudar.

É o ser artista que, desprovido de conceitos ou de tendências, precisa da idéia para demonstrar seu trabalho. E por que não um engenheiro que conheça sociologia, arte, história, cultura, responsabilidade social e ambiental, e muito mais; sobretudo, que saiba como todas essas vertentes não são apenas mais uma variável numérica, mas sim elementos que interagem com o produto de seu trabalho. Um engenheiro que esteja em sintonia com o seu mundo e suas pessoas. Um profissional que busque, em todas as outras especialidades, influencias para novos projetos.

Um engenheiro artista. Como nos diz Theo Jansen.



E poucos tem a imaginação de ver através delas...

Nós, todos nós, podemos estar entre esses poucos. Aliás, nós formandos estamos. Todos fizemos alguma arte para poder se formar. Mas devemos continuar a sonhar, sempre.

Tenho muito a agradecer à Universidade - pelas noites mal dormidas, pelo conhecimento técnico e, claro, pela capacidade de raciocínio. Sem ela nunca teria as ferramentas necessárias para realizar minhas tarefas cotidianas, nem planejar meus sonhos. Mas, sobretudo, agradeço aos colegas, aos amigos de faculdade e, ainda mais, aos familiares. São eles que nos fazem quebrar a barreira entre a engenharia e a arte.

7:13 PM.

 

 

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