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e meio.

quarta-feira, abril 15, 2009

innocence slips away - é engraçado parar pra pensar em como eu sempre fui reticente a continuar aqui em são paulo, tenho o espírito de procurar algo para fazer fora do circuito local desde que voltei de portugal e, ainda assim, nunca parei pra pensar com sensatez no assunto. afinal, uma coisa é falar: vou fazer e pronto. outra, e que costumeiramente me acontece, é voce simplesmente deixar acontecer... e se virar quando ela acontece. não se preparar para a ocasião.

não é difícil imaginar que, se eu quiser seguir no meu ofício, são paulo não é dos lugares mais propícios. muita gente acha que eu pretendo voltar pra santos, e isso pode até ser que aconteça um dia... acredito que nao em principio, e isso que nem é um lugar com tanto oferecimento assim quanto parece.

se é isso, qual a duvida? saber o que se quer nao é metade do caminho andado?

de prima, é uma época na qual as decisões começam a ter um peso muito mais forte naquilo que voce espera pra sua vida. não se trata de azul, amarelo ou verde, bife ou frango, guaraná ou coca. é o (começo do) resto da vida, porra!

on second thought, sempre fui um cara que gosta mais da expectativa do que do evento em si, seja programado com antecedencia ou não. então, para que algo me cative, é preciso que o evento tenha algo em si não esperado - uma analogia interessante é o Tim Festival de 2005, no qual o Strokes, sensação da noite, foi bem, entrou com o jogo ganho... mas o Arcade Fire veio como uma overdose inesperada de música.

para estar submetido a isso voce precisava estar lá. ter tomado a iniciativa. e alguma coisa precisa ter te levado a tomar essa decisão. ou seja, a surpresa ainda é dependente de alguma decisão.

punchline -- cidade nova, emprego novo. um deve ser o motivo da decisão, o outro deve ser a surpresa, o brinquedinho do kinder ovo.

e eu acho que to pensando trocado.

10:46 AM.

 

 

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