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e meio.

segunda-feira, abril 21, 2008

treze_ built a home for you, for me - fora os primeiros dias de sol pós-inverno e o futebol na fonte luminosa, o periodo foi curto demais para ter algum acontecimento efetivo até a viagem pra italia, que começou com uma conexão (muito) corrida em Roma para finalmente chegar em Napoli - obviamente, sem minha mala, que chegou no dia seguinte.

apesar de Napoli estar mergulhada em uma séria crise - há quem diga que esta crise é desde sempre devido a certas famiglias, mas a qual me refiro vem desde o final do ano passado, devido à falta de depósitos de lixo. sim, é exatamente isso, Napoli está mergulhada no lixo. isso para não comentar do costumeiro trânsito, do baixo nível de segurança e da bagunça criada por um metrô que está sendo construido a mais de dez anos e que nunca é terminado pois sempre encontram uma cidade histórica nova enterrada.

tudo isso para dizer que Napoli é maravilhosa, e ponto. qualquer visita à Itália que não passe por lá não está completa. não apenas por voce estar próximo à Costa Amalfitana, ou pelas orgias gastronômicas lá presentes, ou pelo clima de filme da cidade, mas pelo fato da cidade ser a porta de entrada de algo que muitas pessoas não tem consciência: o sul da itália, mediterrâneo, latino, alegre, quente e sensorial, é totalmente diferente do norte da itália, alemão, frio, chato, visual. da próxima vez, só vou de napoli pra baixo (quem sabe, enfim, a Sicilia?).

Capri veio de brinde. A famosa ilha não estava com o melhor dos sóis, mas é maravilhosa mesmo assim. valeu um passeio de meio dia e um sorvete de limão - aliás, limão é um tema recorrente na minha viagem européia. algo me diz que vou sentir falta.

segui então para meu real objetivo de ir à Itália: um casamento familiar. um ônibus de Napoli a Torremaggiore e um feliz encontro familiar em Foggia acabou por terminar em dois dias de muita alegria. conhecer a cidade de 17 mil habitantes de seus bisavos e suas ruas de marmore e lava, além de todos os seus familiares mezzogiordanos, não poderia ter sido melhor representado do que pelo nó na garganta na hora de se despedir. mas algo me diz que não vai ser por tanto tempo... (e acabei descobrindo que nao mesmo.)

agora acompanhado de meu primo, escapamos por bari para seguir rumo a roma (*tumdum-pishh*). um atraso no trem resultou em 1) uma rápida visita pela cidade, que já dávamos por perdida, e 2) uma viagem de seis horas de primeira classe DE PÉ.

enfim, Roma. tudo aquilo que falam da grande cidade, é verdade. todos os monumentos, toda a historia, todos os sobe-e-desce, todas as vespas que eu amaria ter. mas, e' claro, toda e qualquer experiencia italiana nao poderia ser completa se nao estivesse acompanhada de (mais uma!) experiencia gastronomica. orientada pela minha linda prima, Grazia Pia, e seu affianzato Steffano, redirecionamos todo aquele dinheiro historico de museus para restaurantes deliciosos. nao poderia ter sido melhor investido.

no finalzinho ainda deu tempo de fazer uma ultima historia peculiar: ir onze da noite a uma fonte termal sulfurica ao ar liver em viterbo, uma cidade proxima. completamente diferente e fora do normal (alem de ser uma delicia e totalmente adaptada para o clima do dia), sao esses pequenos detalhes que fazem de toda e qualquer lembranca de viagem muito mais felizes.

2:19 PM.

 

 

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