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e meio.

sexta-feira, setembro 02, 2005

so I start a revolution from my bed! - em São Paulo, céu encoberto, chove lá fora. agora é meio-dia e vinte e três (repita!) doze horas e vinte e três minutos.

por hoje, só duas constatações recentes nessa retomada de rotina:

1) A verdade é que depois de ir para o Japão, caminhar três da manhã entre Roppongi e Akasaka sem ninguém na rua e observando as luzes vermelhas que piscam na noite de Tokyo, cantar em karaokes madrugadas a fio e se sentir quase analfabeto em meio a tantas informações indecifráveis, - que se mostraram totalmente desnecessárias - Lost in Translation fica cada vez melhor. Porque, como diz a chamada, sometimes you have to go halfway around the world to come full circle.

E descobrir que não era lá que eu estava perdido.
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2) Depois de ler uma coluna hoje do Nelson Motta, consegui definir o porquê de eu admirar ideologias revolucionárias que hoje sobrevivem por pura nostalgia, tal qual Fernando Gabeira representa para a política nacional, por exemplo - o puro e simples sentimento adolescente de querer mudar o mundo. É admirável você ver alguém guiado por suas ideologias ainda que depois de velho, caindo na velha máxima do "quem não foi comunista quando jovem não tem coração, quem continua quando velho perdeu a razão".

Admirável, claro, é relativo. Daria um ótimo filme. O fato é que as vezes, temos atitudes que mostram um suspiro de sanidade no meio de tanta frieza e balburdia nos dias de hoje. O contra-ponto do final de sua coluna é impecável: "o unico erro de Gabeira foi ter trocado o embaixador americano pelo José Dirceu".

12:22 PM.

 

 

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