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e meio.

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

i'll start the engine, but I can't take this ride for you - Vindo pra casa hoje lembrei que essas férias eu encontrei o Adriano, grande amigo meu de infância. Ele morava no mesmo prédio que eu, era um ano mais novo e depois de um tempo, se mudou para Recife, onde mora até hoje - ele aparece por aqui todas as férias, se não me engano, mas acabei por reencontrá-lo depois de uns bons seis, ou sete anos em um boteco aqui do lado de casa. É sempre muito legal reencontrar alguém de longe porque, além de relembrar-nos de que estamos ficando velho (as vezes faz bem), fica um clima de... sei lá. Você sabe que de longa data conhece o indivíduo, é amigo dele mas não tem nada o que falar, o que trocar idéia, a não ser aquela nostalgo-masturbação dos áureos tempos. Admito que, numa idade em que as pessoas mudam do dia pra noite como a adolescência, isso não é difícil de acontecer, mas ainda assim é levemente frustrante você ver que todos aqueles laços ficam apenas onde eles sempre estiveram... no passado.

Como exemplo, tem o Luiz Eduardo, que foi outro grande amigo de infância (mais antigo ainda). Se mudou há 10+ anos para Franca/SP, depois foi pra Sorocaba/SP, enfim, descobri que todos os meus amigos de infância não me aguentavam e convenciam a se mudar para longe - ok, é uma boa teoria conspiratória que não vou descartar aqui, mas o foco é outro. No final das contas, os avôs dele continuaram aqui e ano passado ele prestou vestibular em Santos, onde faz faculdade desde então. O incrível é que eu sequer LIGUEI pra ele (vice-versa) desde que isso aconteceu! Chegamos a nos encontrar algumas vezes depois que ele se mudou, e da última vez descobri que ele era Metaleiro, jogava RPG, enfim, todos aqueles nerd-stuffs que pai nenhum quer que seu filho vire (mas que todo mundo já fez um pouco). Foi legal, conversamos sobre a infância, mas os caminhos que amigos distantes acabam seguindo numa idade dessas - e acredito que mesmo mais velhos - são tão diferentes que os laços se acabam na maioria dos casos. Sad :(

Para acabar com o assunto Curso Abril de uma vez por todas, que eu já arrasto por uns três posts: foi MUITO FODA. Aliás, poupem-me das definições restritas as palavras, porque já cansei de tentar dá-las e não conseguir ser ao nível do que realmente foi. Aproveitei pra caramba, conheci um monte de gente legal, saí pra caralho, aproveitei pacas. Digamos, assim, que esse mês foi aquele cd de instalação com 30 dias de teste sem direito a comprar o programa - ironia mercantilista, incrível. Muita gente de muito lugar do Brasil, com sotaques diferentes, idéias diferentes mas até parece que nas entrevistas analizaram a nossa compatibilidade, e não de nossos portfolios. Disso já surgiram idéias de viagens, almoços, encontros, baladas - é, gurizada. Tem muita festa pela frente ainda e isso foi só o começo! (palavra de sub-20)

E é engraçado voce ter noção do que realmente é o mercado de hoje em dia. Claro, eu era um mero adolescente no curso (aliás, um dos unicos dois), e todo o resto do pessoal era recém-formado, seja em jornalismo ou em design. Os quatro trainees escolhidos eram de fora de Sampa e, dos que não foram escolhidos, muitos já decidiram abandonar a terra natal e vir para o centro da América Latina - pessoal de Curitiba, Recife, Rio de Janeiro... e o bobo aqui querendo fugir do stress da metrópole. Nunca falei que eu não era bundão, mesmo...

Agora, 4 dias antes do término das minhas férias, cá estou eu novamente a devanear sobre as minhas indecisões profissionalísticas que devem rondar a cabeça de qualquer engenheiro 'normal' (existe?). Como já havia informado vocês, agora eu sou um engenheiro naval (é, na verdade não é bem assim. eu nao sou ainda, mas é o que eu quero de início e tem a menor nota de corte. então arrisco me declarar naval) e preciso descobrir o que eu faço com esse elefante branco. Deve ser engraçado falar para as pessoas que voce constrói navios, planeja barquinhos ou simplesmente é formado numa engenharia bizarra que voce nunca vai usar, mas isso não ajuda muito a mim, que já era complexado sem ter uma engenharia. Se bobear, chega o final do ano, ponho alguma outra coisa por impulso de novo e daí...

Pô, eu realmente preciso parar de falar mal da minha faculdade. Tô até com saudade de ficar falando redundâncias amorosas que não querem dizer nada.

E alguém me lembre de comer o cu de uma certa companhia de fotografias, que ATÉ HOJE não me trouxe as fotos da minha formatura do colegial. Ah, a violencia gratuita.

Para não ficar nas dicas musicais, informo-lhes que estou na minha fase de Mafia Movies. Italian Mafia Movies, especifique-se bem. Além do self-classic Uma Receita Para a Mafia (Dinner Rush), já foram Os Intocáveis (The Untouchables) e Os Bons Companheiros (Goodfellas), dos quais esse ultimo é filmografia obrigatória para todos que estejam lendo este parágrafo. Os quinze primeiros minutos do filme são fenomenais e o resto do filme não deixa a desejar - destaque para um moleque explodindo vários Cadillacs. A primeira frase do filme é "as far as I can remember, I've always wanted to be a gangster", o que só vem a provar que eu acho que eu tenho é inveja de não ter sido um - e isso que o filme é baseado em fatos reais.

Quero um emprego que pague bem e me faça viajar pelo mundo, ou pelo Brasil mesmo, não sou tão exigente. Alguém aí?

[edit] caramba, eu escrevi pra caramba. e nem é coisa que presta...

10:46 PM.

 

 

/// comentários [3]

Blogger Lígia, 10:08 PM \\\

ah...eu não li tudo!
mas mas mas essa semana assisti O Poderoso Chefão, os três e é muito muito foda!
Tem muitos nomes possiveis pra sua casa de massas...

emprego?
Vira aeromoça!

Anonymous Anônimo, 5:59 PM \\\

sim, eu leio. até posso demorar pra dar um feedback, mas leio. é que normalmente não sei muito bem como comentar construtivamente! =P

bem, emprego que você pode ter e que se encaixa nesses quesitos seria o de vj da mtv apresentando o mochilão. (corre)

(tá vendo? =O)

Anonymous Anônimo, 1:08 AM \\\

E o show do Sapo Banjo, hein? Vamos, né?

Sabe se tem que comprar antecipado?

Abracetas!

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