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e meio.

sábado, outubro 23, 2004

cantar esse samba que eu fiz pra você... tom maior! - um acontecimento recente me fez lembrar de um dos planos esdruxulos e sem sentido que eu tenho para o futuro distante (ou talvez nem tanto assim). Provavelmente não é do saber de vocês, mas há algumas poucas gerações o meu sobrenome foi mudado oficialmente, de forma que a essa hora deveríamos ser uma derivação de outro sobrenome e não o somos. Isso se deve a um antepassado do sexo masculino de procedência portuguesa (duh), cujo sobrenome final é Paiva. Em épocas em que a liberdade artística, sexual ou alimentícia - na verdade, a falta de - falava que o certo seria o sobrenome da mãe no meio e o do pai no final, esse meu antepassado tinha um certo desprezo pelo sobrenome final e, na hora de registrar o filho, falou: "Não, não põe Paiva não. Eu não gosto desse sobrenome". E, dessa forma, foi criada uma nova família.

Regidos então pelo nosso novo sobrenome (também português), criou-se uma família tipicamente italiana em hábitos - leia-se totalmente irônica, adepta do 'vamos rir pra não chorar' e do 'já que é pra ferrar, vamos ferrar de vez'. Então, possuído pela influência no mínimo 'torta' de nosso antepassado, eu resolvi que na hora de registrar meu filho eu vou zerar todos os sobrenomes e colocar um novo. Visto que, influenciado pelo meu plano mais antigo, que é o de me aposentar e constituir uma cantina italiana que já vai abrir com 20 anos de história (vulgo toalhas xadrez verde-branco-vermelho, vinhos Chianti pendurados no teto, pratos comprados usados de outro restaurante e vinho tinto da casa com lazanha como prato-chave), estou na dúvida de qual sobrenome utilizar de forma que isso venha a se tornar . O mais próximo de um sobrenome legal que encontrei foi 'Corleone', mas a sagrada famiglia pode não gostar. Aceito sugestões.

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da série frases fantasticas de efeito : "Quer nos processar? Boa Sorte! Nosso site está hospedado na Eslovênia."
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Em tempo > tô pra postar isso a algum tempo também. Um dia desses, um loveflare passado (nao vou entrar no mérito dos problemas passados que nos cercaram) e antigo meu apareceu no icq puxando conversa. Não que isso seja um grande problema, pois de vez em quando eu falo com ela e porque eu realmente não gosto de ficar brigado com as pessoas - o que não significa necessariamente que eu resolva a situação com elas rapidamente (aplicável a relacionamentos passados), mas isso não é o ponto do post. Ela comentou que queria que eu desse uma passada no fotolog dela e colocasse um post - normal. O post dela falava algo como "quem me conhece sabe muito bem que, quando me criticam, eu enfrento isso como um desafio. e ousaram dizer que eu nao sou sensual.". E, verdade seja dita (egocentrismos a parte dela), ela é. Comentei com ela que a coisa deveria ter sido pesada, e ela concordou. E engatou - vai, faz isso pelos velhos tempos!

Aí é que entra a questão. Antes de mais nada, ela tem namorado, estava com ele no momento do post e eu tinha consciência disso. Logo, eu sabia que nao era nenhuma indireta e, consequentemente, eu achei muito foda da parte dela pedir um comentário desses invocando uma amizade antiga, até então meio destruida por causa de particularidades. Imaginei que fosse alguma coisa que tivesse acontecido com o namorado... e por que é que eu não ajudaria? Fiz um post bacana, e ela ficou agradecida... um amigo meu viu e perguntou se era recaída, mas não. Achei que, mediante um pedido amigo desses, eu não tenho o que dizer não e ajudo uma amiga minha da forma que eu puder.

Ou talvez eu seja apenas racional demais... mas não é o caso.

6:24 PM.

 

 

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