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e meio.

quinta-feira, setembro 09, 2004

majority rule don't work in mental institutions - odeio quebrar promessas, mas as vezes acontece. era idiota, eu admito, mas nada justifica sua quebra. enfim, o fato é que eu tinha prometido que só iria fazer o trajeto Santos-Curitiba (ou o contrário) de ônibus se fosse de madrugada, no ônibus da meia-noite ou proximidades, e hoje eu peguei o ônibus de 12h45, simplesmente para não fazer o que eu provavelmente fiz ano passado e perder o aniversário do meu irmão. ele é um pentelho, mas merece.

intermission: Gram, Cordel do Fogo Encantado, Ludov, Further Seems Forever e uma relembrança de Los Hermanos são as novas presenças na minha playlist... é, eu realmente estou ficando velho. cadê aquela rebeldia vigorosa da adolescência?

back to the trip >>> e nem foi tão ruim assim. fácil falar, depois que a viagem já foi concluida, mas a verdade é que as seis horas cravadas de viagem passaram rápido, se comparado a outras que já fiz. de brinde, ainda vim com a cadeira do lado vazia e, pra variar, turbulência de pensamentos já que, como voces podem imaginar, eu nao dormi nenhuma das seis horas. a conclusão final é que 1) 2004 está passando bem rápido, mas foi um ano bosta; 2) Curitiba é uma alegria que pra mim não tem nome definido; e 3) nao estou nem um pouco feliz comigo atualmente.

1 e 3 estão altamente interligadas, as thought. então eu começo pela 2, porque fica mais fácil. desde que a minha situação com a Drê se apaziguou, ou seja, desde que nós reparamos que atirar pedras um na cabeça do outro não ia dar em nada e tentamos pela 10ª vez (quando finalmente deu certo) reconstruir a amizade, minhas emoções negativas e positivas (quase sempre positivas) em Curitiba não tem nome nem sobrenome. engana-se quem imagina uma força que emana ao se pisar no chão da Rodoferroviária, mas é simplesmente a força de ter amigos que eu considero pra caralho por lá e que eu não costumo ver frequentemente - ao contrário dos de Santos, que eu costumo ver sempre que possível mas considero do mesmo jeito, e de São Paulo, onde eu literalmente não vejo os amigos que tenho (a quem ler, sim, isso é uma direta).

aliás, dois comentários: como eu tava comentando agora pouco com o Guiga, eu realmente não odeio São Paulo tanto assim (com exceção das horas de rush), mas o povo de São Paulo é, generalizando, egoista e altamente chato. Claro que existem milhões de exceção, mas, caralho, é impossível que apenas duas ou três delas conviva ao meu redor (descontando o pessoal do interior). Das duas, uma - ou eu mudo de cidade, ou de ambiente. E cada vez mais eu acho que eu culpo a minha faculdade e ela não tem culpa, só porque é mais fácil. e o outro é que... eu queria ter visto mais a Drê esse feriado. Aliás, até achei legal porque no final das contas eu conheci o namorado dela, mas se eu a vi mais do que umas duas, três horas nesses três dias, foi muito. Sim, eu sei que ele ficou na cidade só para sair com ela, mas ele não mora a seis horas de distância nem aparece lá a cada seis meses... bem, acontece.

quanto ao fato de 2004 estar sendo um ano bosta, veja bem o consenso da coisa: tudo o que eu consegui esse ano, como passar no vestibular, eu vejo com muitos bons olhos e fico orgulhoso de mim mesmo. mas de que adianta alcançar objetivos físicos sem reflexos psicológicos? de que adianta ganhar na mega-sena se você não fica feliz com isso? (é, pena que eu não ganhei na mega sena) não ouso falar que sou infeliz pois sei que não o sou, estou simplesmente esperando algo que eu não sei o que é me deixar alegre... ou, pelo menos, esperando descobrir o que é isso!

ou seja, acabei deduzindo a mesma coisa que eu deduzi nos ultimos posts. concluo que eu sempre falo, falo, embromo e não falo nada de novo, deve ser por isso que ninguém responde meus emails. ou lê meu blog. foda-se.

11:06 PM.

 

 

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