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e meio.

segunda-feira, novembro 17, 2003

perder meu tempo aqui, sem ao menos eu tentar? THAT's what I call a sunset. E não existem palavras, tons ou RGB para descrever as cores que se vêem por aqui, de vez em quando. Melhor que um gasômetro - tá, talvez não seja, mas estou no meu direito de ser bairrista também.

E, junto com esses sunsets, vão as caminhadas e os pensamentos. Mesmo de bike consertada, estou indo e voltando do colégio a pé, - certamente, culpa dos piás paulistanos que zoam o meu senso de perto e longe - atitude totalmente propensa à libertade onírica. Hoje, especificamente, fiquei pensando em quantas histórias já me aconteceram por aqui. Os bloquinhos da calçada, em two-tone, cada um deve ter várias histórias para contar... e não só minhas, é claro. Mas os dias passam, as semanas passam, sempre tem algo que a gente guarda e não esquece, mesmo sem ter um motivo definido. Dessa forma, cada caminho pelas ruas de Santos começa a ter lembranças, detalhes, comentários que cada vez mais dão aquela impressão de tempo passado, é gostoso :) E complemento dizendo que não são lembranças ruins, muito pelo contrário, é pura nostalgia auto-reverse. Mas é aí que moram as dúvidas... será que talvez seja hora de começar a deixar histórias em outras calçadas, outros lugares? Fora toda a dúvida de vestibular e brincar de "o-que-eu-vou-ser-na-vida" (que cada vez mais deixa de ser uma brincadeira), ainda tem isso. Adoro minha cidade, gosto mesmo. Não gosto de São Paulo, ou melhor, gosto >>> a 72km e 45min de casa, podendo ir quando precisar e voltar quando quiser. Não sei se, indo, é uma ida sem volta ou apenas uma fase... não sei se ficar é algo extremamente egoista/simplista, já que estamos em um lugar pequeno... e, mesmo que eu vá e goste, não deixa de ser um peso deixar as memórias pra trás! (Acho que já vi atitude semelhante em outras situações. Ah, nevermind.)

Os paulistanos que me perdoem, mas... criação interiorana dá outros olhos para qualquer situação. Caoticidade e vida em São Paulo são duas coisas que eu não consigo separar e, em princípio, não quero pra mim. Mas, *clichê-alert!*, never say never.

past subjects >>> bem, a bambuchada aconteceu! Sexta foi o dia... acordei cedo, umas seis da matina - até aí, nenhuma novidade, venho dormindo muito mal - e chovia. Chovia. Confiei nos caras da meteorologia, que falaram que a chuva daria uma trégua, e parece que Murphy não me passou muito a perna. Sete e dez já estava no quartel-general, a postos para começar a encher, e eu enchi MUITAS! Foram só duas levas de bambucha (beeeem carregadas) do nosso grupo, mas foram as bambuchadas mais legais EVER! A chuva voltava, parava, voltava... nada que iminuísse a brincadeira. Ficar com o balde vazio depois também rendeu bons momentos, como pegar bambuchas com o balde e algumas, por sorte, ficarem inteiras! Serviu também para, momentos mais tarde, servir de bateria de suporte às cantorias que aconteciam na frente do colégio!

Dark-side-talking >>> a polícia apareceu por lá, disseram que a gente causou demais por causa das bombinhas e do foguetório que apareceu por lá. eles jogaram até para spray de pimenta, ou um pozinho lá que eu não sei o que é, mas que incomoda os olhos e faz todo mundo espirrar, para conter o pessoal... no final das contas, deu pra guardar na memória :)

e meus dias têm sido à base de ir para o cursinho, todo dia a tarde. quem bem me conhece, sabe --- não para assistir aula. acabo fazendo o papel de consciência má e convenço as pessoas a me fazerem companhia por lá e jogar conversa fora, simplesmente isso. A Carol, a Carla e o Thiago provavelmente já não aguentam mais ver a minha cara! Vale a pena, tudo por tardes mais que agradáveis :DD

e semana de provas, e próximo fim de semana é folga dos vestibulares, e fui :)

10:17 PM.

 

 

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