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e meio.

sábado, agosto 16, 2003

take me to your blackened sky e lá fui eu, no Cinearte Posto 4. Pra começo de conversa, Santos é dividida em canais de água, que vão até a praia e têm uma distância de mais ou menos 1km entre eles. Daí, entre cada canal existiam postos, casinhas com banheiros, salva vidas e com o tempo cada uma ganhou uma função diferente - biblioteca, gibiteca, cinema. O posto 4 (que, curiosamente, fica ao lado do canal 3) ficou com o único cinema de filmes excluídos do circuito nacional. 48 lugares, ar condicionado, localzinho bacana. Nostalgia a pampa; afinal, de vez em quando também não faz mal pra ninguém. E Durval Discos é um filme interessante bem bacana, nacional. Aliás, bem no clima do cinema o tema - um cara que tem uma loja de discos e não quer se render aos cds. O filme não se passa nessa idéia, mas enfim, como um todo é deveras foda. Destaque para o fato de eu ter ido sozinho ao cinema, cheguei a conclusão que tenho realmente poucos companheiros por essas bandas. But, I'm working on it.

Não que eu queira recorrer a métodos como o do cara que me abordou lá no Einstein. Um encaminhador católico fazendo propaganda em pleno Hospital Israelita. Liberdade de religiões? Perfeitamente, mas eu respeito a dos outros. Não pretendo assistir aos programas de resgate, nem me tornar um fanático religioso, e estou ciente de que no dia do Juizo Final vou ter uma história de vida bacana para contar pra Ele - acredito Nele, e não acredito que o físico - missas, comunhões - se sobrepõe à fé que alguém possa ter. Minha consciência é algo que ainda tem envergadura moral para encarar muita coisa nesse mundo. Espero continuar assim.

Foi que nem outro dia, no shopping, passeando com o meu pai. Não sei por quê, a gente acabou parando na frente de uma grua, daquelas de pegar bichinho de pelucia. Acabamos arriscando e ganhamos um bichinho de pelúcia da maneira mais fácil possível >> torcendo para a garra parar misteriosamente por causa de algum problema elétrico logo depois dela abaixar e usar isso como argumento para o cara do fliperama. Temos, agora, um cachorro olhando para o pc e tomando conta da gente. Nada como estar em família...

Que, aliás, não é que nem a que o pessoal inventou que eu tenho no colégio. Voltou, do intercâmbio, um cara que já tinha estudado no colégio no primeiro ano, mas tinha saído. Na época eu não o conhecia, mas agora eu meio que fui forçado a conhecer ele (o que, de forma algum, foi chato, já que ele é deveras gente boa!), já que... ahn... ele é a minha cara. Sim, ele é um tipo de clone meu. A única coisa que nos diferencia é o cabelo - o dele é curto! - mas isso já se tornou uma grande brincadeira. É mano pra lá, irmão pra cá, "a gente se fala em casa" e "falasse com a mãe hoje de manhã?" pra todo lado. O assunto KLB também já foi deveras discutido, estamos quase formando um cover.

Assim como Joy Discovery Invention, do Biffy Clyro >>> que não é um cover, mas eu precisa de alguma referência para conseguir ligar todos os parágrafos. A reforma em casa acabou, mas acabei passando essa semana inteira na casa de papai. É bom para mudar os pensamentos, pensar nas coisas de forma diferente... o ambiente é diferente. Não dá pra comparar porque é que nem comparar duas vós - não tem como (salvo exceções), mas me ajuda a sair do clima daquele velho ditado: "I know where I wanna go, I just don't know how to get there". Incrível como uma pequena coisa muda completamente seu pensamento sobre a vida. Teoria do Caos my ass, agora o racional é superado pelo psicológico. E é nesse jogo que eu vou.

Mas que, nesse meio tempo, venha o Deep Purple. Ou, que venha depois, para o gran finale à luz da pirotecnia. Hollywood sucumbirá aos pés do meu roteiro.

2:41 AM.

 

 

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