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e meio.

quinta-feira, junho 13, 2002

Juro que fazem uns quatro dias que eu entro no blogger para colocar alguma coisa e desisto no meio do caminho. Mas, bah, tchê! O mundo parece fluir contrário às mudanças. Não, não assisti o jogo do Brasil de madrugada e estou cagando e andando pra se a seleção ganhou ou não - pra falar a verdade, eu queria que ela ganhasse para eu não ter aula na segunda, mas tudo bem. Pelo menos aproveitei para colocar o sono de quatro dias muito mal dormidos (sabem o por quê? XP). Aliás, soltaram fogos hoje de madrugada? Desocupados. Ah, é Brasil, tem razão. O único país do mundo que deve parar por causa da Copa.

Se bem que eu estou ficando preocupado com essa sensação de admiração pela copa. Eu curtia tanto! Talvez os horários. Nem o patriotismo me afetou (ainda), já que minha torcida atual é pela Bélgica, - Avante, België! - mas acho que eu tenho chances de me recuperar ainda. Essa semana teve um motivo de ressaca para cada dia.
Não, não encuquei com o dia dos namorados. Pra falar a verdade, eu meio que odiei pessoas que estavam infelizes com sua situação no dia dos namorados. Primeiro, é uma data totalmente capitalista (incrível como o pensamento comunista começa a tomar conta da minha cabeça - damn adolescência) e que tem o poder de influenciar o pensamento de pessoinhas tristôncias de natureza. Depois... não sei quantos milhões de milhões de pessoas tem no mundo. Mas acho que deve ser o bastante para existir ALGUÉM over there para você.E, por fim, cansei de tomar as dores dos outros. Já não gosto de superar as minhas mágoas e ainda vou ter que ficar segurando a dos outros, ou então a preocupação com o que o outro vai pensar? Ah, heck. Prefiro formar um pseudo-pensamento de que a culpa não é minha, por a mochila nas costas e seguir em frente.

As vezes as coisas mais idiotas do mundo me tiram do sério. E eu consigo passar reto com problemas que, em princípio, podem me afetar. Estou muito desleixado, muito desligado. Por um lado, é legal... não tosto mais neurônios nem gasto fios de cabelos a mais - e isso é bom, já que eu não tenho um futuro lá muito bom por esse lado. Outro dia, tava dando um rolé (alguém ainda usa essa palavra?) de bike pela cidade, o Osmar tava também, e daí eu passei por cima de um tipo de parafuso que estourou o pneu da minha bike. Um parafuso gigante, daqueles do tipo que se eu quisesse passar por cima de propósito não ia conseguir. Mas tudo bem, segui andando, consegui deixar a minha bike em um lugar lá e tentei ir como pude para o colégio, já que tava atrasado para o primeiro campeonato de futebol do meu irmão (sim, sou um irmão coruja).

Se alguém se interessa pela trilha sonora que eu tenho ouvido ultimamente, digo já na lata que é Ska puro. Muito Catch22, Mustard Plug, Skafield, Save Ferris, Less Than Jake, Lightyear, The Busters... aliás, Keasbey Nights do Catch22 tem um refrão legal... "when they call for me / i'll be seating in my desk / with a gun in my head / wearing a bulletproof vest / singing my my my / how the time does fly / when you know you're gonna die / by the end of the night". Sw33t. Músicas que falam sobre suicídio são batutas, mesmo sabendo que eu não tenho (e nem quero ter) tendência a isso.

Eu ia terminar um texto que eu tinha começado, mas saí do mood e desisti. Pra vocês, fica a última frase.
E então, eu abriria mão de abrir mão se daqui para frente eu aprendesse a viver como todos os outros vivem - inseguros, com remorso e sempre querendo uma segunda chance. Pois, afinal, se a vida sempre fosse do jeito que a gente quer ela certamente seria um lixo.

3:16 PM.

 

 

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