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e meio.

terça-feira, outubro 23, 2001

- Caramba... acabei reparando esses dias que eu sou um cara que tem muita consciência pesada. Verdade. Já aconteceu até no McDonald's, aqueles caras que metem a faca em você por causa de um mísero hamburguer. Naquela época, o cara deu uma batata grande ao invés da média. Fui lá falar, mas o fato é que, raramente, você acaba encontrando umas almas caridosas que assumem o erro e, no caso, ele me deixou manter a batata. Mas, tipo, coitado do cara. Já tenho pena de atendente de McDonald's... o cara tem que ser ninja e ganhar 300 merréis no final do mês. Foda.
- Nem mesmo no colégio. Coisa de 40 centavos, sabe? Mas nem assim. Eu fui lá falar na moral, sabia que ia dormir com 350kg a mais no corpo de noite. Por mais idiota que fosse a dívida, claro. E, até mesmo quando não se trata de dinheiro, pode ser para fechar a porta de casa. Acho que se qualquer dia passar um ônibus para o céu, lá do lado dos fodões que já se foram e eu estiver no ponto, prontinho e não lembrar se eu fechei a porta de casa, eu volto. Acontece, mesmo, vai que alguém planejou um superprojeto de invasão da minha casa e está querendo se aproveitar de uma oportunidade? Nunca se sabe.
- O foda mesmo é saber que, mesmo depois dessas atitudes consideradas corretas, eu vou me foder muito na vida. MUITO. E daí, eu viro um cara sem sentimentos que nem o resto do mundo influênciando aqueles que ainda não o são. Damn humanity.

10:08 PM.

 

 

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