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e meio.

terça-feira, agosto 21, 2001

7:10 da noite, apagão. Acabaram-se as luzes. No mínimo, na cidade inteira. A orla da praia deve estar negra como a noite, iluminada por um colar de faróis de carro. Tempo em que o ser humano se desliga do mundo normal e caótico para, no aconchego de suas casas, pensar um pouco mais em sua vida. O barulho não atrapalha, pois, que barulho? Não há energia elétrica. Alguns entram em colapso pois, tendo suas vidas baseadas nestes aparatos, encontram-se sem saída. Não são capazes nem de acender uma vela. Mas, afinal, temos que nos acostumar. 'Apagão', dizem eles. Será que todos poderiam pensar um pouco mais racionalmente nesses momentos em que a energia é controlada por livre e espontânea pressão? Talvez sim, talvez não. Eu, particularmente, curti esse momento. Na busca de uma meta mais racional em frente o computador, abandonei-o e vi que existe um mundo a minha volta; aliás, essa meta foi estabelescida domingo, quando mudei radicalmente minha rotina. Procurando uma pseudo-qualidade de vida, mas tudo bem. Pensamentos alheios vagando pelo ar carregado de cera queimada pela casa. Escola, irmão, computador, rotina, amanhã, ônibus, televisão; scanner, cds e lição; prova e escola. Ciclo de coisas vagando pela cabeça. Ah, foda-se, a luz voltou. Preciso escrever alguma coisa no meu blog.

7:59 PM.

 

 

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